HNSP participa mais uma vez do movimento “O que importa para você”
No Hospital Nossa Senhora da Piedade, em Paraíba do Sul. O movimento é uma ação que tem o propósito de estimular conversas mais significativas entre profissionais de saúde e pacientes, criando um elo de compaixão e empatia entre eles. É atender de forma humanizada e aprimorar o cuidado de saúde e assistência social, com base no que realmente importa para o paciente.
Neste ano a ação foi executada pela psicóloga Érica Pedroso e pela nutricionista Rúbia Guimarães, que puderam ouvir os anseios dos pacientes. O senhor Luiz Carlos Trindade, de 51 anos e internado desde o dia 17 de maio tinha o sonho de ganhar um relógio, pois devido a tanto tempo de internação, desejava ver a hora passando mais rápido para que pudesse voltar de vez para sua família.
A senhora Adina Simoni Cardoso, de 83 anos, então internada há dois dias, sonhava com uma caneca, pois, segundo ela, “adora tomar café”. Desejo realizado pela equipe do Hospital e felicidade garantida para a paciente.
O movimento
O movimento “O que importa para você?” teve início nos Estados Unidos. CEO do instituto norte-americano Healthcare Improvement na época, Maureen Bisognano foi uma das pessoas que desafiaram os profissionais de saúde a terem conversas mais próximas com os pacientes e familiares. A partir desse estímulo, a preocupação assistencial começou a mudar de “qual é o problema?” para “o que importa para você?”.
Na Escócia, o movimento também se iniciou em meados de 2010. Influenciado por esse contexto de cuidado, dois enfermeiros escoceses, Jennifer Rodgers e Shaun Maher, desenvolveram maneiras para descobrir o que importava para os pacientes. O trabalho de Jennifer era em uma unidade pediátrica, onde ela desenvolveu um processo que permitia que todas as crianças internadas criassem cartazes mostrando o que importava para eles. Assim, cada paciente deixava esse cartaz no seu leito para que todos os profissionais de saúde pudessem entendê-los.
– Praticamos as premissas do movimento ao longo do ano, pois ajuda a formar uma equipe mais empática e transformar a estadia dos pacientes um pouco mais agradável. Neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, temos um número reduzido de pacientes internados, mas vale sempre a pena comemorarmos essa data tão importante – explicou a psicóloga, Érica Pedroso.